Ouvintes:
Ouvintes Top:
Emissões ao vivo em FM 100.4Mhz Música: Top Rádio
O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau (LGDH), Bubacar Turé, afirmou hoje que o triunfo da Democracia e do Estado de Direito no país, só podem ser alcançados com a existência de uma imprensa “forte, corajosa, independente e imparcial”.
“Na democracia a imprensa tem o poder e a legitimidade de contestar o poder político, através do escrutínio permanente das suas atuações, com base nos critérios de objetividade, da verdade, da transparência e legalidade. Aliás o triunfo da democracia e do Estado de Direito, só podem ser alcançados com a existência de uma imprensa forte, corajosa, independente e imparcial”, afirmou Bubacar Turé.
Turé falava na abertura do seminário em Ética Jornalística e Instrumento de Monitorização de Ética Jornalística, na qual lembrou aos jornalistas que um facto é só notícia quando observa os critérios da noticiabilidade tais como a verdade e o interesse público.
Segundo a explicação do presidente da LGDH, a observância dos critérios éticos e deontológicos significa saber distinguir as fronteiras entre a liberdade de imprensa e os direitos e liberdades fundamentais de cidadãos.
“A observância de ética e deontológica no jornalismo significa também, promover o pluralismo e o contraditório nas notícias. Pois, o pluralismo deve estar na mente de cada um de nós, deve fazer parte da nossa cultura e deve ser observado no nosso quotidiano, mas ficará irremediavelmente comprometido se na prática, não for observado pelos próprios órgãos de comunicação social”, disse.
Igualmente o advogado de profissão, Turé afirma que o pluralismo é um ato de cultura cuja observância e respeito tem a ver com certa tradição, com os valores cultivados e dominantes na sociedade, com o grau de formação, assimilação e a qualidade profissional dos jornalistas, respeitando as regras éticas e deontológicos.
Presidindo a cerimônia de abertura dos trabalhos, o Diretor-Geral do Ministério de Comunicação Social, Carlos Emerson Gomes, assegura que o Ministério da tutela defende a continuidade do aprofundamento da formação em ética aos profissionais da comunicação social para evitar incidentes de reportagem antiética por jornalistas e organizações de media na Guiné-Bissau.
Neste sentido, Emerson Gomes saudou a Média Foundation West África que colocou a elevação e valorização da formação, monitorização e reportagem de incidentes de reportagem antiética por jornalistas e organizações de classe média.
“Ao apresentar a formação, deixo claro que o propósito não é falar só da reportagem de incidentes antiética por jornalistas, queremos falar do papel da nossa comunicação social na construção do Estado Democrático e de Direito. Não faremos avaliação alguma, os jornalistas sabem o que nós temos, vamos falar, sobretudo da nossa contribuição sobre o que devia ser a nossa comunicação social, seja ela pública ou privada”, acrescentou.
Gomes, que é jornalista de profissão, diz que a formação é para contribuir para o jornalismo ético, democrático e de direito, bem como promover o cumprimento das obrigações constitucionais pelos órgãos de comunicação social e pelos jornalistas.
A sessão de formação, que decorrerá durante dois dias, é organizada pela Média Foundation West África, no âmbito da promoção da liberdade dos média e acesso à informação de qualidade na Guiné-Bissau.
O encontro da capacitação juntou mais de 20 jornalistas dos diferentes órgãos da comunicação social do país e foi ministrado pelo jornalista português, Nuno Andrade Ferreira, radicado em Cabo-Verde.
Redação
Por: mileniofm
Receba notícias da Milénio FM 100.4Mhz.
A sua subscrição foi efetuada com sucesso.
Dos jogos emocionantes às histórias fascinantes dos locais desportivos, mergulhe no mundo do desporto como nunca antes. Todos os sábados e domingos, uma visita única espera por si na sua rádio favorita!
close1
LIL AS
© Milénio FM - Com todos os deiretos reservados. Designed by: TuduTicket, LDA
Comentários (0)