Ussumane Sadjo Pede A União No Seio Da Juventude Guineense

O presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Ussumane Sadjo, pediu hoje a “união” no seio da juventude guineense independentemente das divergências política, econômica e religiosa, tendo em vista aos anseios da classe juvenil da Guiné-Bissau.

“Hoje a juventude da Guiné-Bissau independentemente dos trabalhos que estamos a fazer, mas devemos continuar forte e devemos continuar unidos independentemente das nossas divergências seja política, seja econômica e seja religiosa, apelou Sadjo, salientou ainda que acreditou na união entre os jovens”.

“Quando nós compreendemos as diretrizes que orientam essa conduta juvenil no final do dia nós vamos sair com um resultado na coesão e da vitória da juventude guineense. Hoje sentimos essa responsabilidade de falar e de partilhar, porque há muito tempo a nossa vocação, a nossa ação e a visão crítica foi para permitir uma sinergia entre a juventude”, disse.

Sadjo discursava na cerimónia do lançamento público da avaliação e monitorização da Política Nacional de Juventude, no âmbito da implementação do Projeto “Políticas e Instituições Inclusivas para uma Sociedade Pacífica”. Segundo explicação do líder juvenil, a juventude guineense deve começar a sentir a responsabilidade que a maior contribuição e contributo possível da classe é a sua vontade de fazer a diferença.

“Recusamos e renunciamos quaisquer ofertas baratas que possam por em causa a dignidade da juventude, isso vai permitir-nos criar condições para pensar a nossa nação e redefinir a política da consciência juvenil e também permitir uma visão de maior responsabilidade para enaltecer a força da juventude”, acrescentou.

A iniciativa que decorreu num dos hotéis em Bissau, foi organizado pelo Instituto da Juventude, Fundo das Nações para a População (UNFPA), Interpeace e a Voz di Paz – iniciativa para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau.

A política lançada, juntou várias organizações da sociedade civil, com objetivo tornar público os trabalhos em torno da avaliação e monitorização da política nacional da juventude.

Estima-se que 60% dos dois milhões de guineenses sejam jovens. Mas esta camada social enfrenta diversas dificuldades, desde o acesso à formação, ao emprego e à falta de oportunidade para desenvolver as suas iniciativas.

Por: Redação