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A Rede Nacional das Associações Juvenis (RENAJ), mostrou-se preocupada com a situação sócio-política da Guiné-Bissau, no que concerne à circulação de drogas no país. O assunto tem preenchido o debate público após a recente detenção de duas altas figuras de Estado, em Portugal.
A preocupação da RENAJ foi tornada pública pelo seu presidente, Abulai Djaura, numa conferência de imprensa, que decorreu na sede da organização juvenil em Bissau, com o objetivo de analisar a situação vigente no país.
“Estamos preocupados com o fenómeno da circulação de drogas no país e que levou até à detenção de dois dirigentes do estado em Portugal”, disse Abulai Djaura.
No início deste ano, o antigo primeiro-ministro e presidente da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Gomes, disse que havia “droga em abundância” na Guiné-Bissau e apelou ao apoio da comunidade internacional para combater o tráfico.
Volvidos três meses, duas personalidades guineenses foram detidas em Lisboa, Portugal, por alegado envolvimento com drogas. Trata-se do Procurador da República, Eduardo Mancanha e do deputado da Nação e dirigente do MADEM G-15, Manuel Irénio Nascimento Lopes, “Manelinho”.
Após a detenção destas duas personalidades nacionais, várias entidades, incluindo a RENAJ, mostram-se preocupadas com o problema e exigem medidas urgentes do governo para combater a droga no país.
Para além do problema com a circulação de drogas, Djaura manifesta também a sua inquietação em relação ao difícil acesso ao emprego por parte da juventude e pede ao executivo que acione mecanismos para atrair mais empresas privadas, com vista a garantir emprego para os jovens que saem da Universidade, evitando assim a delinquência e a prostituição na Guiné -Bissau.
Na sua longa intervenção, o líder juvenil abordou vários assuntos sobre a atualidade do país e chamou a atenção dos partidos políticos para a questão dos discursos de ódio, que estão a dividir a sociedade.
Após o derrube do Parlamento em Dezembro do ano passado, a Guiné-Bissau voltou a mergulhar numa incerteza total. Para além dos ataques aos atores políticos, o país entrou na crise do arroz.
Anteriormente, um saco de 50kg de arroz, 100% partido “Nhelen” , custava pouco mais 17.500 francos CFA, passando agora a ser comprado por cerca de 22.500 francos CFA, devido à falta da subvenção do governo à importação de arroz.
Por: Redação
Por: mileniofm
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