Guiné-Bissau está preocupada com a propagação das doenças transmissíveis no espaço da UEMOA

Para tal efeito, o governo, em colaboração com a Organização Oeste Africana de Saúde e a UEMOA, demonstrou preocupação com o elevado índice de mortalidade na região causado por doenças transmissíveis e com a fragilidade da vigilância sanitária transfronteiriça no espaço da união.

Perante esta realidade, o executivo guineense, em colaboração com os parceiros internacionais, está a estudar mecanismos de resposta para enfrentar a fragilidade sanitária nas fronteiras, formando hoje e durante cinco dias cerca de trinta técnicos de saúde oriundos das diferentes zonas sanitárias do país.

Na abertura dos trabalhos, Sidónia Gomes Vieira, em representação do Ministro da Saúde, alertou que a cólera, ébola e meningite são as doenças com maior índice de mortalidade no espaço da UEMOA.

Por sua vez, o representante da Organização de Saúde para África Ocidental, Tomé Cá, defende o reforço da vigilância sanitária nas fronteiras como forma de responder ao surgimento de doenças que provocam epidemias.

Cerca de trinta técnicos de saúde estão concentrados hoje e durante cinco dias no seminário de capacitação sobre o sistema de vigilância sanitária e epidemiológica nas zonas transfronteiriças.