Eu fiquei em silêncio nos últimos dias porque, ao contrário de alguns, prefiro falar com fatos. Nunca fui de compartilhar muito sobre a minha vida pessoal, mas hoje sinto-me na obrigação de o fazer para esclarecer a opinião pública sobre certas afirmações levianas feitas no famoso áudio, posto a circular nas redes sociais no início do mês.
Como sabem, no passado dia 3 de Março, eu, como a maioria das pessoas, fiquei surpreendido com o teor do áudio vazado propositadamente nas redes sociais, onde no decorrer da conversa foram feitas várias afirmações, entre elas uma que punha em causa a paternidade da minha filha.
Hoje vivemos num país miserável, com um nível gritante de podridão espiritual e falta de humanismo, e como se não bastasse, com uma sociedade totalmente desnorteada, onde lamentavelmente assistimos à inversão dos valores básicos que caracterizam uma sociedade civilizada. Tudo isso por culpa de indivíduos pertencentes a uma determinada classe, que em vez de transmitir valores sociais e humanos, fazem completamente o oposto, tudo pela ambição desmedida do ter e ser, sustentadas na base de lutas incessantes, onde os fins justificam os meios.
Infelizmente querendo ou não, somos obrigados a conviver nesta sociedade onde aqueles que deviam ser o exemplo da moralidade, ética, honestidade, respeito, empatia, senso de justiça e demais valores, fazem questão de espalhar a podridão que carregam na alma.
Quero deixar bem claro que entre eu e a mãe dos meus filhos, a questão da paternidade da criança que ela carregou durante nove meses de gestação, nunca foi objeto de discussão, pois nunca houve motivos.
Por razões de esclarecimento, com base em elementos probatórios, tive que largar os meus afazeres e viajar para fazer a ” porra” de teste de paternidade que nunca na minha vida imaginei que seria necessário.
Quero garantir a todos, que a afirmação feita no áudio vazado é irresponsável e não corresponde minimamente à verdade.
Como qualquer ser social e uma pessoa normal, o destino me cruzou e segue cruzando com diferentes personalidades de relevo dentro da sociedade guineense. Com algumas mantenho relações de amizade, enquanto com outras mantenho apenas cordialidade. É importante destacar que, apesar das oportunidades que surgem, nunca permiti que fatos dessa convivência influenciassem minha postura de neutralidade e imparcialidade diante de certos jogos, por isso exijo que o meu nome e a da minha família, sejam mantidos longe das estratégias de luta pelo poder.
Se o preço de uma vida organizada for a minha paz interior e saúde mental, prefiro continuar a viver uma vida simples e humilde, os que conhecem a pessoa por detrás do Klash artista, sabem.
Aproveito para deixar bem claro e em voz alta. Da próxima vez que a minha imagem e a da minha família forem beliscadas por qualquer motivo, principalmente por questões de disputas políticas e jogos de poder, “na bin li, pessoalmente pa conta bos kuma ku diabo fassi si fidju”.
KIL KU DEUS FILANTA KATA DJINGUIDO
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