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Política

Futuro De Mister Candé Será Debatido Na Reunião Do Comité Executivo

todayMarço 27, 2021 44 6

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O presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), Carlos Mendes Teixeira ‘Caíto’, pediu desculpa ao povo pelo fracasso da seleção nacional “Djurtus” na Taça das Nações Africanas (CAN’2023), onde foi eliminada na fase de grupos da maior competição de futebol em África, a decorrer na Costa do Marfim, tendo assegurado que a continuidade do selecionador nacional, Baciro Candé, será discutida na reunião do Comité Executivo.

“Enquanto presidente da FFGB, quero pedir as minhas sinceras desculpas ao povo guineense residente no país e na diáspora, porque foi uma expetativa enorme, por isso, como líder máximo do organismo não posso fugir desta responsabilidade e tenho que assumir que a nossa participação na CAN’2023 foi um fracasso” disse, afirmando ser responsável número um pelo fracasso da Guiné-Bissau nesta competição e que as responsabilidades serão posteriormente partilhadas pelas restantes estruturas do órgão”.

“Estou triste e percebo o povo guineense hoje. Aexpectativa era elevada, porque houve um percurso brilhante e a seleção criou expectativas no décimo segundo jogador, por isso, as minhas primeiras palavras vão neste sentido”, afirmou Carlos Mendes Teixeira ‘Caíto”.

O líder federativo falava aos jornalistas esta sexta-feira, 02 de fevereiro, no aeroporto Internacional Osvaldo Vieira em Bissau, após o seu regresso da Costa do Marfim, onde foi recebido por vários dirigentes do organismo, entre os quais a Secretária Geral da FFGB, Virgínia da Cruz.

Questionado pela secção desportiva do Jornal O Democrata sobre as críticas dos adeptos guineenses ao Selecionador Nacional Baciro Candé, Mendes Teixeira diz que a continuidade do técnico nacional será debatida na reunião do Comité Executivo da FFGB agendada para este sábado, amanhã.

“Qualquer treinador vive dos resultados e penso que isso não é novidade para qualquer um, porque quando os resultados não aparecem é pedido a cabeça de alguém(técnico). Peço mais paciência, porque a federação tem o seu formato e tem o seu funcionamento e gere para o seu Comité Executivo, que é um órgão decisório e colegial, por isso, marcamos a reunião deste órgão para amanhã pelas 10h00 com o objetivo de analisar a continuidade do selecionador nacional de forma fria, de onde sairá uma decisão pública sobre esta matéria” disse.

Conhecido entre os guineenses por ‘Caíto Teixeira’, o líder máximo do organismo que dirige o futebol da Guiné-Bissau lembrou que o selecionador nacional foi uma pessoa ‘incansável’ e que tem grande gratidão pela sua pessoa, porque nos momentos difíceis foi uma peça importante para o país.

“Não quero que ninguém me peça para humilhar seja quem for, principalmente o técnico Baciro Candé, porque ele merece o meu respeito hoje, amanhã e para sempre”, lembrou o presidente da FFGB ladeado pelos seus diretos colaboradores no organismo federativo nacional.

Mendes, que foi presidente do Estrela Negra de Bissau “FARP”, lembrou aos críticos que o Selecionador Nacional revolucionou a seleção da Guiné-Bissau, desde que assumiu o cargo em 2016, permitindo os “Djurtus” participar quatro vezes consecutivas no CAN.

Apesar de compreender as críticas dos adeptos guineenses a volta da equipa técnica nacional, o presidente da FFGB apelou aos guineenses que é fundamental prestar uma homenagem ao ‘Mister Candé’, como vulgarmente é conhecido no mundo de futebol.

Inserido no grupo A da CAN’2023, juntamente com a Costa do Marfim, Nigéria e a Guiné-Equatorial, a Guiné-Bissau despediu-se desta competição de futebol com três derrotas consecutivas em três partidas.

Em quatro participações consecutivas no CAN, nomeadamente em 2017 no Gabão, em 2019 no Egito, 2021 nos Camarões e em 2023 na Costa do Marfim, os “Djurtus” nunca conseguiram somar qualquer triunfo e consequente apuramento para a fase seguinte da prova.

Os Djurtus mostraram, durante os três jogos realizados na prova, uma fraca exibição, mostrando claramente que é uma seleção inexperiente, acima de tudo com falta de ambição nesta prova.

A Guiné-Bissau que participou nos últimos 4 CAN, soma 12 jogos, perdeu 9, empatou 3 e não venceu qualquer partida.

No final do último jogo muitos adeptos e simpatizantes da Guiné-Bissau voltaram a pedir a saída do cargo do selecionador nacional, Baciro Candé.

Os adeptos alegam que o “Mister Candé” já não reúne as condições técnicas para continuar a comandar os “Djurtus”, a alcunha da seleção  da Guiné-Bissau.

A 34.ª edição decorre de 13 de janeiro a 11 de fevereiro de 2024, na Costa do Marfim.

Por: Alison Cabral

Por: mileniofm

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