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A Guiné-Bissau “ambiciona” garantir a qualificação de nove atletas das diferentes modalidades desportivas para os Jogos Olímpicos Paris2024, levando à capital francesa a sua maior representação olímpica de sempre, disse o Secretário Geral do Comité Olímpico do país (COGB), Eugénio de Oliveira Lopes.
“Neste momento, temos uma média de nove atletas das diferentes modalidades para lutar pela qualificação para os Jogos Olímpicos”, revelou, lembrando que a Guiné-Bissau tradicionalmente tem garantido presença em várias competições, com destaque para a modalidade de luta, por isso “a luta é nosso cartão de visita”.
“Para os Jogos Olímpicos temos a modalidade de judô que pode levar três atletas, a luta que está em busca do apuramento com três atletas e o atletismo um atleta, que neste momento está em França. Temos ainda Taekwondo, Natação e um conjunto de modalidades nas quais estamos a tentar obter a qualificação para a prova. Oxalá que consigamos participar em todas “, indicou.
Oliveira Lopes falava em entrevista concedida à secção desportiva do Jornal O Democrata e à Televisão Pública do país (TGB), na semana passada, no final de uma visita da delegação da Federação Internacional de Luta ao Centro Olímpico de Mansoa.
A visita serviu para acompanhar de perto as obras do campo olímpico, conhecer o espaço concedido pelo Comité Olímpico para a construção das instalações do polo de formação dos atletas de luta da região de Oio.
Lopes, que está confiante no apuramento dos atletas, revelou que o Comité Olímpico do país vai disponibilizar cerca de 14 mil dólares americanos ao atleta de luta Bacar Ndum, que lhe permitrá juntar-se ao Diamantino Luna Fafé, no centro do treinamento do alto rendimento na Costa do Marfim.
“Bacar tem enorme potencial e podemos dizer que é um substituto natural de Augusto Midana, apenas não teve ainda a oportunidade de estar nos centros de treinamento onde Midana esteve. Investir nele é imperativo para que possam explorar as suas qualidades”, assinalou.
Segundo explicações de Oliveira Lopes, nos próximos Jogos Olímpicos, a Guiné-Bissau tem como um dos seus principais objetivos alcançar o “pódio”, que lhe permita alcançar um “diploma olímpico”, contudo defendeu que é fundamental trabalhar mais para concretizar este sonho.
“Se conseguirmos chegar ao pódio, teremos uma medalha olímpica. Isto é o nosso sonho, porque muita das vezes a conjuntura não nos permite sonhar mais, mas também é preciso trabalhar mais neste sentido”, defendeu.
Oliveira Lopes, que foi presidente da Federação de Andebol, revelou que esta semana uma delegação da Guiné-Bissau vai deslocar-se à França para se reunir com a Comissão Organizadora dos Jogos Olímpicos Paris2024.
Em agosto de 2022, o Comité Olímpico atribuiu bolsas olímpicas a um total de quatro atletas de diferentes modalidades.
“O objetivo é garantir o apuramento para os Jogos Olímpicos de 2024, agendados para Paris, França”, disse.
Trata-se de Diamantino Luna Fafé, atleta de luta livre, Seco Camará, de atletismo, Jorgito Cá, boxista, e Euclides João Lopes, de judô, que rubricaram os respetivos contratos com COGB para beneficiarem de Bolsas da Solidariedade Olímpica, válidos para um ciclo de 4 anos, de 2021/2025.
Três dos quatros bolseiros estão fora da Guiné-Bissau para treinar no centro do alto rendimento, nomeadamente Diamantino Luna Fafé, que está na Costa de Marfim, Seco Camará e Euclides João Lopes estão em França, enquanto Jorgito Cá ficou em Bissau.
Segundo o COGB, todos estes atletas guineenses receberão tratamento igual, tendo em vista a fase da qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris.
A França voltará assim a acolher, na sua capital, os Jogos Olímpicos, cem anos depois das Olimpíadas de 1924.
Os Jogos Olímpicos de 2024 decorrem de 26 de julho a 11 de agosto, e os Jogos Paraolímpicos, de 28 de agosto a 8 de setembro.
Nos últimos Jogos Olímpicos Tóquio 2021, a Guiné-Bissau participou com quatro atletas, dois de luta, um de judo e um de atletismo.
Trata-se de Augusto Midana, Diamantino Luna Fafe, Taciana Baldé e Seco Camará.
Por: Alison Cabral
Por: mileniofm
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