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Desporto

Can’2023: Adeptos Pedem Demissão Do “Mister Candé” Do Cargo De Selecionador Nacional

todayMarço 10, 2021 16

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Esgotou-se a paciência dos adeptos mais fervorosos da Seleção de Futebol da Guiné-Bissau. Depois da derrota por 4 a 2 frente a sua congénere da Guiné-Equatorial na segunda jornada do grupo A, no Campeonato Africano das Nações em Futebol (CAN’2023), a decorrer na Costa do Marfim, um grupo de adeptos nacionais perdeu apaciência e pediu a demissão do selecionador nacional, Baciro Candé.

A Guiné-Bissau, que participa pela quarta vez consecutiva no CAN, somou ontem frente à seleção da Guiné-Equatorial a segunda derrota consecutiva no maior torneio de futebol africano, estando numa situação complicada, praticamente fora da fase seguinte da prova.

Em duas partidas realizadas pela seleção nacional até esta altura no CAN, a Guiné-Bissau perdeu os dois encontros, sofrendo no total seis golos e marcou dois. Além disso, a Seleção Nacional realizou uma péssima exibição nos dois jogos, mostrando ser uma seleção inexperiente e sem fio de jogo.

Após o jogo frente à Guiné-Equatorial, seguido em direto por milhares de adeptos no Espaço Verde em Bissau uma equipa da secção desportiva do Jornal O Democrata registou opiniões de adeptos que alegam que o ciclo de Baciro Candé terminou.

“Foi uma exibição péssima frente à Guiné-Equatorial, mas na verdade não são as populações os responsáveis pela derrota da Guiné-Bissau e peço ao Baciro Candé que assuma a sua responsabilidade e abandone o cargo do selecionador nacional. Isso não quer dizer que não tenha feito nada, porque fez boa coisa pela seleção nacional”, lembrou Paulo Costa, salientando que chegou a altura de um treinador estrangeiro assumir a seleção.

Visivelmente desapontado com os sucessivos resultados negativos na fase final do CAN desde 2017, Costa argumentou que os “Djurtus” precisam de um técnico à altura que futuramente ajudará na modernização da qualidade do futebol nacional.

Ladeado de seus amigos próximos no Espaço Verde, na principal avenida da capital Bissau, Costa criticou duramente alguns jogadores selecionados para o CAN’2023, porque “muitos deles não têm minutos e qualidade para estar presentes nesta competição”.

“Este país é nosso e devemo-nos juntarmo-nos para o progresso da Guiné-Bissau, dentro da honestidade, da legalidade e do espírito de meritocracia”, conclui Paulo Costa.

A jovem Nalepna Saraiva afirmou que todos os guineenses estavam otimistas que a Guiné-Bissau venceria a seleção da Guiné-Equatorial, o acabou por não acontecer, por isso pediu à entidade competente que demita o selecionador nacional, Baciro Candé.

“Peço que nos ajudem a demitir o selecionar BaciroCandé. Chegou  a altura de o Candé ceder lugar a outra pessoa,  porque não está a ser útil para a Guiné-Bissau no CAN”, disse Saraiva, jovem nutricionista guineense.

O Democrata registou as declarações de Batista Té e Noelia Fernandes, que estavam desapontados, devido ao mau desempenho que a seleção nacional tem demonstrado na prova organizada pela Confederação Africana de Futebol (CAF).

“Espero que no próximo CAN sejamos capazes de mudar o selecionador nacional, porque estou totalmente revoltado com esta derrota de hoje, enquanto um cidadão guineense”, disse Noelia Fernandes na sua curta declaração.

Por seu turno, Batista Té compreende que a etapa de Baciro Candé já terminou à frente da seleção nacional e espera que o futuro selecionador nacional seja um antigo jogador nacional, “Bocundji Cá”.

Desde 2017, a Guiné-Bissau tem participado no CAN, mas continua sem vencer nesta prova. Em 11 jogos realizados na prova, a Seleção Nacional orientada por Baciro Candésoma 8 derrotas e três empates, não tendo conseguido somar qualquer vitória.

Os “Djurtus”, que perderam no jogo da abertura do CAN frente ao anfitrião, Costa do Marfim por 2 a 0, voltaram a sofrer uma pesada derrota frente à sua congénere da Guiné-Equatorial por 4 a 2. Na capital marfinense, voltou a demonstrar aos guineenses que é uma seleção inexperiente, acima de tudo com falta de ambição nesta prova.

Em reação, o selecionador nacional Baciro Candé, transmitiu aos jornalistas que continua a ter condições para continuar a comandar a Guiné-Bissau, mesmo com a segunda derrota consecutiva no CAN.

Conhecido no mundo de futebol por “Mister Candé”, o selecionador nacional lembrou aos críticos que antes de exigirem a saída do selecionador, deviam saber que o país está na fase final graças a ele.

Com o resultado, a Guiné Equatorial tem neste momento 4 pontos e se coloca em uma situação confortável para se classificar à próxima fase. A Guiné-Equatorial está a ser ser seguida pela Nigéria, também com 4 pontos, e a Costa do Marfim com três pontos.

Em contrapartida, a seleção da Guiné-Bissau deu praticamente um adeus ao CAN 2023, perdeu o seu segundo e ocupa a última posição, sem pontuar.

Na segunda-feira próxima, a Guiné-Equatorial defronta o anfitrião Costa do Marfim, enquanto as Super Águias jogam contra os Djurtus.

A 34.ª edição decorre de 13 de janeiro a 11 de fevereiro de 2024, na Costa do Marfim. O CAN estava previsto para 2023, mas devido ao período intenso de chuvas na Côted’Ivoire, a Confederação Africana de Futebol (CAF) adiou-o para o presente ano.

Por: Alison Cabral

Por: mileniofm

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