play_arrow

keyboard_arrow_right

Ouvintes:

Ouvintes Top:

skip_previous skip_next
00:00 00:00
playlist_play chevron_left
volume_up
  • play_arrow

    Emissões ao vivo em FM 100.4Mhz Música: Top Rádio

Desporto

Sorteio Para Can’2023: Analista Desportivo Afirma Que A Guiné-Bissau Terá Grupo Difícil, Mas Que Conseguirá Apurar-Se

todayFevereiro 25, 2021 7

Background
share close

 

A seleção de Futebol da Guiné-Bissau, que participa pela quarta vez consecutiva na fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN’2023), que se realizará na Costa do Marfim, foi colocada no pote 4, juntamente com Angola e Moçambique para o sorteio agendado para 12 de outubro próximo.

Segundo a Confederação Africana de Futebol (CAF), entidade que gere o futebol em Africa, o sorteio oficial será realizado em Abidjan, Costa do Marfim, e contará com a presença dos dirigentes federativos dos 24 seleções apurados para o CAN’2023, incluindo a delegação da Guiné-Bissau.

A classificação para o sorteio final da maior competição de futebol africano para as 24 seleções apuradas foi baseada nos últimos “rankings” da FIFA, entidade que gere o futebol. Os “Djurtus” encontram-se na posição 106 do ranking da FIFA, representam a 22ª melhor seleção de Africa.

Convidado pela secção desportiva do Jornal O Democrata para analisar os possíveis adversários da Seleção Nacional na fase final da prova, o comentador desportivo, GorkyMedina, diz que a Guiné-Bissau terá adversários difíceis, mas acredita que os “Djurtus” podem alcançar o apuramento para a fase seguinte do CAN’2023.

“Ninguém pode esperar que teremos grupos fáceis na fase final do CAN, porque teremos um grupo difícil, mas neste grupo difícil a Guiné-Bissau pode alcançar o apuramento para a fase seguinte da competição, explicou, salientando que é fundamental melhorar a competente organização para alcançar bons resultados.”

“O que engrandece o feito de apurar-se para o CAN é quando olhamos para os diferentes potes das seleções apuradas, nada podemos esperar, a não ser termos um grupo difícil, porque se pensarmos que chegaremos a esta prova e termos jogos fáceis, então não temos noção da prova onde estamos inseridos, por isso, estando colocados no pote 4 é sinal que podemos defrontar todas as seleções fortes do continente africano”, disse.

Segundo explicações do Medina, a seleção da Guiné-Bissau não terá grande escolha neste sorteio, uma vez que vai juntar-se com grandes favoritos a conquista do CAN, embora não queira a seleção do Marrocos no grupo dos “Djurtus”, pelo grande trabalho que fez no último Campeonato do Mundo no Qatar 2022, que foi conquistado pela Argentina.

A Seleção Nacional esteve no CAN 2017 no Gabão, noEgipto 2019 e nos Camarões 2021. Vai estar agora na Costa do Marfim, mas nunca conseguiu alcançar uma vitória na competição e nunca alcançou a segunda fase do CAN. Nas duas últimas edições não conseguiu marcar qualquer golo nesta prova organizada pela CAF.

Medina acredita que a Guiné-Bissau pode vencer qualquer destas seleções favoritas, porque recentemente venceu a seleção da Nigéria perante o seu publico na fase de qualificação do Grupo A, com um grande golo marcado por Mama Baldé, recentemente contratado pelo Olympique Lyon da França.

“Temos a possibilidade, porque vencemos dentro do estádio da Nigéria, portanto não podemos ter medo de ninguém agora, uma vez que vencemos na Nigéria podemos vencer no Senegal, Egipto, Tunísia e emqualquer destes países que estão no topo das classificações das seleções em África. É uma questão de mentalidade, porque para vencer o jogo é uma questão da mentalidade”.

O comentador desportivo, que foi jogador de futebol realçou a recente convocatória de jogadores como Carlos Mané entre outros que optaram por jogar pela seleção nacional. A vinda destes jogadores vai aumentar a qualidade nas opções da seleção da Guiné-Bissau.

Desde a primeira participação no CAN em 2017 no Gabão, os sucessivos governos investiram muito dinheiro na seleção nacional, mas nunca foi definido um objetivopara a equipa nacional nas diferentes competições,nomeadamente o CAN.

Nas três últimas participações consecutivas no CAN, a Guiné-Bissau disputou 9 jogos, somou três empates, seis derrotas, zero vitória, tendo marcado apenas dois golos na primeira participação, por Juary e Piqueti.

A CAF divulgou na semana passada a distribuição das 24 seleções apuradas para o CAN da Costa do Marfim, divididas por quatro potes de seis seleções cada, para o sorteio agendado para 12 de outubro.

Composição dos potes para o sorteio da fase de grupos:

Pote 1: Costa do Marfim, Marrocos, Senegal, Tunísia, Argélia e Egipto.

Pote 2: Nigéria, Camarões, Mali, Burquina Faso, Gana e República Democrática de Congo.

Pote 3: África do Sul, Cabo-Verde, Guiné-Conacri, Zâmbia, Guiné Equatorial e Mauritânia.

Pote 4: Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, Namíbia, Gambia e Tanzânia.

Este será um CAN histórico, porque pela primeira vez, conta com 5 selecções lusófonas, nomeadamente Angola, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Guiné-Equatorial. Apenas São Tome e Príncipe ficou de fora.

A fase final do CAN-2023 terá lugar de 13 de janeiro a 11 de fevereiro de 2024. Uma competição inicialmente prevista para junho de 2023, mas adiada devido as condições climáticas na Costa do Marfim, com chuvas fortes e risco elevado de inundações que colocariam em causa o normal desenrolar da competição.

No último fim-de-semana, a CAF anunciou que vai disponibilizar cerca de 500 mil dólares a todas as federações, cujas seleções garantiram a qualificação para o CAN. O valor será entregue em duas prestações: a primeira, antes do início do CAN, em 5 de janeiro de 2024. Já a segunda parte do montante será entregue apenas no fim da competição.

Outrossim, dependendo do desempenho da seleção na prova, a quantia total poderá chegar até 5 milhões de dólares.

Por: Alison Cabral

Por: mileniofm

Avaliar

0%